A vida da famosa Orca não foi tão glamurosa como a vivida no filme. Keiko foi capturada da natureza em 1979 aos 2 anos de idade, e a partir de então viveu em cativeiro.
Depois das filmagens a baleia foi vendida à um parque aquático no México, e é aí que a maior parte dos seus problemas começaram.
Keiko foi sempre um animal de saúde mais frágil, mas que piorou muito depois da sua estadia no México. Ativistas e muitas pessoas se comoveram com o caso e campanhas foram feitas para "libertar Keiko".
12 milhões de dólares foram gastos durante os dois anos de reabilitação.
Finalmente em 1998 a "Free Willy" voltou a natureza, nas geladas águas da Islândia e Noruega. Cinco anos depois ele morreu de pneumonia.

Até os dias atuais a volta de Keiko à natureza era divulgada como um "dos grandes sucessos da reabilitação", mas um dos treinadores envolvidos no processo resolveu contar o que realmente aconteceu.
"Killing Keiko: The True Story of Free Willy's Return to the Wild" ("Matando Keiko: A verdadeira história do retorno de Free Willy à vida selvagem"), de Mark Simmons foi lançado para mostrar que o "sucesso da reabilitação" não foi real, pois Keiko nunca viveu como uma baleia selvagem.
O autor afirma que a operação foi sabotada por organizações que buscavam um "final hollywoodiano".
"A decisão (de libertá-lo) nunca foi feita para o interesse de Keiko", garantiu Simmons, que escreve em seu livro que Keiko se tornou uma baleia solitária e assustada, "condenada a fome, desidratação e morte".
Orcas são animais sociais, e devem participar de um círculo para sobreviver. Por causa dos esforços "mal orientados" pelos encarregados pela libertação de Keiko, o primeiro contato da baleia com outras orcas foi traumático, Simmons escreve. Keiko foi apresentado a um círculo governado por um macho agressivo e maior. Além disso, as baleias do ambiente acabavam submetidas sistematicamente a biópsias, que as estressavam.
Após a sua libertação, Keiko foi da Islândia até os fiordes da Noruega, onde foi procurar companheiros humanos e onde crianças podiam ser vistas nadando com ele e subindo em suas costas. Ele nunca se juntou a outras orcas e viveu sob cuidados humanos até a sua morte.
O que realmente aconteceu nunca iremos saber com certeza, a única coisa que podemos fazer é ler sobre o assunto e criar nossa própria opinião - desculpa pelo post longo!
Boa semana para todos!
Verônica Pardini, DVM

isso é o que o ser humano faz e continua fazendo com os animais e pior que somos os espectadores ...quando isso vai mudar e crescermos espiritualmente ? animal foi feito para ser livre ...
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